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    Uso do imiquimode para tratamento da doença de Paget extramamária: série de quatro casos

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    Introdução: A doença de Paget extramamária é constituída por adenocarcinoma da pele em áreas de glândulas apócrinas. Trata-se de neoplasia rara cujo tratamento cirúrgico aparenta resultados satisfatórios. Devido às altas taxas de recorrência, entretanto, as cirurgias são potencialmente mutilantes. O imiquimode é imunoestimulador tópico utilizado no tratamento de verrugas anogenitais e carcinomas in situ. Seu uso tem sido descrito na literatura científica para terapia da doença de Paget extramamária com resultados satisfatórios. Objetivo: Descrever a evolução de quatro casos de doença de Paget extramamária tratados com imiquimode, para avaliação da evolução e resposta terapêutica. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo em serviço de dermatologia da cidade de São Paulo com revisão de prontuários de todos os pacientes com diagnóstico de doença de Paget extramamária e tratados com imiquimode de janeiro de 2011 a julho de 2018. Resultados: Foram incluídos quatro pacientes, três com lesão vulvar e um com lesão em bolsa escrotal. Duas mulheres evoluíram com resolução total da doença, uma não apresentou alteração, e o homem evolui com regressão de 70% da lesão, sendo submetido à exérese cirúrgica de área consideravelmente menor do que a da lesão inicial. Conclusões: O imiquimode se apresenta como método terapêutico válido no tratamento da doença de Paget extramamária

    Achados histeroscópicos em mulheres na pós-menopausa com diagnóstico de espessamento endometrial por ultra-sonografia transvaginal Hysteroscopic findings in postmenopausal women with endometrial thickening diagnosed by transvaginal ultrasound

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    OBJETIVO: correlacionar espessamento endometrial diagnosticado por ultra-sonografia com os achados histeroscópicos, em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: foi realizado estudo transversal com avaliação histeroscópica em 121 mulheres na pós-menopausa, com diagnóstico de espessamento do endométrio por ultra-sonografia transvaginal. Das pacientes incluídas, 23 (19%) recebiam diferentes esquemas de hormonioterapia e 98 não referiam uso de reposição hormnonal.; 55 pacientes queixavam-se de sangramento por via vaginal e as restantes apresentavam-se sem esta condição. Os exames endoscópicos foram realizados ambulatorialmente, utilizando-se histeroscópio rígido de 4 mm. Para a distensão da cavidade uterina empregou-se gás carbônico (CO2). Biópsia foi praticada em todas as pacientes, com auxílio de cureta tipo Novak, de 3 mm, e o material obtido submetido a estudo histopatológico. RESULTADOS: a espessura do endométrio variou entre 6 e 38 mm, com média de 10,7 ± 5,3 mm. Os achados histeroscópicos foram: lesão polipóide, em 51 pacientes (42,1%); endométrio atrófico, em 15 (12,4%); sinéquia senil, em 15 (12,4%); espessamento focal, em 13 (10,7%); lesão cerebróide, em 6 (5,0%); endométrio proliferativo, em 5 (4,1%); muco, em 5 (4,1%); mioma, em 4 (3,3%); endométrio secretor, em 3 (2,5%); hiperplasia endometrial, em 3 (2,5%) e atrofia cística, em 1 (0,8%). Observou-se correlação entre os achados histeroscópicos e os resultados da histopatologia em 30 dos 51 casos de pólipo, em 12 dos 15 de endométrio atrófico e na totalidade dos casos sugestivos de hiperplasia endometrial e de adenocarcinoma. CONCLUSÃO: na maioria das pacientes, o exame histeroscópico revelou que não se tratava de real espessamento endometrial, mas sim de outras variedades de lesão da cavidade uterina.<br>PURPOSE: to correlate endometrial thickening diagnosed by ultrasonography with hysteroscopic findings in postmenopausal women. METHODS: a transversal study with hysteroscopic evaluation was performed in 121 postmenopausal women, with endometrial thickening diagnosed through transvaginal ultrasonography. In 98 women there was no history of hormonal replacement therapy, while the remaining 23 received different types of hormone; 55 patients complained of vaginal bleeding and the remaining did not present this condition. The endoscopic examinations were performed in the outpatient clinic, using a 4 mm rigid hysteroscope. For uterine cavity distention carbon dioxide (CO2) was used. Biopsy was performed in all patients, with a 3 mm Novak type curette, and the collected material was submitted to a histopathological study. RESULTS: endometrial thickening varied from 6 to 38 mm, with a mean of 10.7 ± 5.3 mm. The hysteroscopic findings were: polypoid lesion in 51 patients (42.1%); atrophic endometrium in 15 patients (12.4%); senile synechia in 15 patients (12.4%), focal thickening in 13 patients (10.7%); cerebroid lesion in 6 patients (5.0%); proliferative endometrium in 5 patients (4.1%); mucus in 5 patients (4.1%); myoma in 4 patients (3.3%); secreting endometrium in 3 patients (2.5%); endometrial hyperplasia in 3 patients (2.5%); and cystic atrophy in 1 patient (0.8%). Correlation between hysteroscopic findings and cytopathology was observed in 30 of 51 cases of polypoid lesion, in 12 of 15 cases of atrophic endometrium and in all cases in which the diagnosis of endometrial hyperplasia or adenocarcinoma was suspected. CONCLUSION: in the majority of the patients, the hysteroscopic examinations revealed that there was no genuine endometrial thickening but rather other types of lesion in the uterine cavity
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